é porque perdeu alguém.
E talvez esteja tentando entender como continuar quando tudo em você parou.
Talvez ninguém tenha te explicado que o luto é uma travessia.
Que ele não tem pressa, nem forma definida.
Aqui, você não precisa fingir que está bem.
Pode sentar, respirar devagar e permitir que a dor exista — sem pressa para passar.
Este é um lugar onde o amor que ficou encontra espaço para ser lembrança, lágrima e força ao mesmo tempo.
Você está em casa.
Sou psicóloga clínica desde 2012. Já acompanhei muitas histórias, dores, despedidas e recomeços.
Mas foi em 2022 que minha vida se dividiu em antes e depois.
Perdi meu filho. E com ele, perdi também a versão que eu conhecia de mim mesma.
Desde então, nada mais foi igual.
A dor me silenciou, me partiu, me fez pequena.
E foi nesse silêncio que encontrei um novo jeito de continuar — escrevendo, acolhendo, sentindo junto com quem também perdeu alguém.
Ser mãe enlutada me ensinou o que nenhum livro poderia explicar.
Aprendi que o luto não se organiza em etapas e que a saudade não obedece o tempo.
Aprendi que ninguém precisa ser forte o tempo todo…
E que é possível continuar vivendo mesmo com o coração aos pedaços.
Hoje, eu acolho quem também está tentando sobreviver à ausência.
Acredito que o luto não se supera — ele se convive.
E que todo mundo merece um lugar onde possa sentir, chorar, respirar… sem julgamento e sem pressa.
Criei esse espaço para ser um abrigo — um lugar seguro onde a dor tem nome, a saudade tem voz e o amor que ficou continua existindo, mesmo sem presença física.
Se você chegou até aqui, saiba:
você não está sozinha.
Eu vejo você. Eu escuto a sua dor.
E eu caminho junto.
Aprenda a lidar com os desafios, superar perdas e criar uma nova trajetória com propósito e equilíbrio.